Ainda não dá para brincar o carnaval, mas a sorte é que já pulei muitos outros ao longo da vida!
Quando era adolescente, em Paquetá, Julia, Nirvanda, Bethinha e eu passávamos meses fazendo nossas fantasias - ai, meu Deus! Tão pudicas! Brincávamos de dia nos blocos de sujo pelas ruas e à noite no Iate Clube.
Enquanto driblávamos dona Maria Julia, que começava a nos procurar muito mais cedo do que desejávamos, a Célia e o Délio nos davam uma boa margem...
Nessa época eu tinha, então, tanta certeza que ficaria velhinha dentro de um baile de carnaval, que hoje acho até graça! A lembrança desse tempo pleno de adolescência, de sonhos e planos foi chegando de maneira tão sorrateira, que ainda hoje me fez sorrir.
Tudo tem sua hora, as vontades passam, os interesses mudam e milhões de coisas deixam de ter importância. A sorte é que há tempo para tudo, que a nossa visão do mundo se modifica, se adapta e poderemos sempre descobrir novas experiências enquanto vivermos.
Hoje, para mim, é tempo de descanso, de recolhimento e de apreciar os que chegaram há pouco, que têm muita energia e juventude e muito, muito ainda o que viver.
Bom carnaval!
Não há necessidade de eu entrar nesse Blog para ter notícias suas. Consigo te perturbar ao menos uma vez ao dia, prefiro duas. Tento me controlar. Sempre pergunto o que você está fazendo e se está “alimada”. Mas gostaria de dar uma sugestão: Bem que você poderia enriquecer seus comentários com mais fotos. Tem foto desses carnavais?
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