domingo, 17 de fevereiro de 2013

Encontro de primos

Na quinta-feira, dia 14, começou a semana em que fico bem e tendo a querer fazer tudo para compensar os 10 dias de pilha fraca. Já tive encontros deliciosos, mas acho que abusei e hoje amanheci num cansaço... É diferente de pilha fraca, é cansaço dos bons, daqueles pós-carnaval apesar de não ter saído em nenhum bloco ou escola de samba.

Duas amigas muito queridas, mas muito queridas, chegaram ao Rio na própria quinta: Angela Santos veio de São Paulo para o fim de semana e Marie Anne de Porto Alegre, com filha e netinha, para férias de quinze dias.

Sexta foi almoço no Zuka, com Angela e Carminha, o que rendeu um papo de quatro horas, muitas lembranças e histórias. Minha sensação era de liberdade: comi o que quis, dirigi e me senti realizada com a perspectiva de mais dez dias assim, até a outra fase sem pilha chegar.

Sábado fui tomar café da manhã com elas, Valmir, marido da Carminha, e Pedro, que me deu o prazer da sua companhia e a mordomia de ser meu motorista.

Como até então só tinha validade e autonomia para um evento por dia, me arrisquei a ir a outro à tarde, marcado há três semanas – o encontro dos primos Queiroz Varella e agregados.

Passei a tarde deitada me recuperando do café da manhã da Escola de Pão e fui! Até que fiquei firme, apesar de preferir ficar sentada e com isso perder algumas conversas de onde só se ouviam gargalhadas! Éramos 39 pessoas.
Meu pai e meus tios, todos falecidos, eram extremamente unidos, se gostavam e nós crescemos convivendo uns com os outros em, pelo menos, todos os finais de semana, além das férias e das escolas, já que algumas estudavam no mesmo colégio.

Ontem foi uma festa! Minha mãe e tia Thaís, as matriarcas, estavam cada uma mais inteira que a outra. Éramos 13 da primeira geração, 12 filhos nossos, apenas uma neta, a Sophia, e mais os maridos, esposas e namoradas.

Meu sentimento sempre foi o de pertencer, o de fazer parte desse grupo Queiroz Varella, assim como sempre senti que eles faziam parte da minha vida. A sensação de falta de cerimônia, de intimidade legítima, de ter participado da vida de todos, longe ou perto, são garantia dessa proximidade.

Quando não participávamos diretamente da vida do outro, ou sabíamos de um primo através de outro, ou por todas as nossas mães que alimentavam o elo pela troca de notícias. Hoje mesmo, domingo, sei que minha mãe vai telefonar para o Ceará e com certeza vai contar à Pixita a alegria e o prazer que foi esse encontro de ontem. Ela se encarrega de incluir o lado de lá.

As lembranças da minha infância são de alegria. Tanto em casa quanto na escola e entre os primos, tios por parte da minha família materna em Juiz de Fora também e se houve momentos de tristeza foram enterrados no inconsciente e lá ficaram. Ainda bem!

Assim são as lembranças da convivência entre primos, em várias situações, lugares e épocas, da infância até a entrada na faculdade, o que nos fez tomar rumos diferentes e diminuirmos os contatos – mas o elo continuou a existir.

Cresci ouvindo minha mãe dizer que família era o que havia de mais importante. Eu era a mais velha de nós quatro e quando mais nova não gostava de ter irmãos – era muita gente para dividir atenção.

Lembro-me perfeitamente que quando minha irmã Denise se casou, meu sentimento mudou completamente. O casamento provocou uma mudança do status dela em relação a mim, como se tivesse sido alçada a um patamar de gente respeitável, digna de atenção e que a partir daquele momento merecesse o “tratamento” de igual - cresceu, se agigantou, não era mais só a irmã menor. Eu devia me achar...

Há muito tempo que meu sentimento é o de cada vez gostar mais de ainda ter mãe, ter meus irmãos, cunhados e sobrinhos.
E por sorte e para minha alegria, consegui manter a família que veio com o Luiz, pai do Pedro, com quem tenho uma boa relação. Através do convívio consegui manter todos os vínculos conquistados, incluindo a Zilah, meus cunhados, sobrinhos, primos, tios, irmãos do Pedro e quem mais chegar!




7 comentários:

  1. Querida amiga... Que belíssima família a sua !!! São todos bonitos - não é à toa que você é linda assim... Meu bem, concordo com você e com sua mãe... FAMÍLIA UNIDA COM BASE NO AMOR É GARANTIA DE ACONCHEGO... CONFORTO... BEM ESTAR e FORÇA... Não esquece, então, que somos irmãs de alma, viu ? Meu pensamento e meu coração estão sempre com você. Beijos com carinho sempre. Dê.

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  2. Quanta força pra uma pessoa só?!? Parabéns "tia".. Motivo de orgulho e inspiração.. Beijos enormes de um grande fã!!

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  3. Quem diria, companheira, que, além de tudo, você também escreve muito bem!!! Muito gostoso ler seus textos onde você consegue transmitir com tanta clareza e sensibilidade as suas experiências! Muito bom mesmo!! Beijo grande Elvirinha

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  4. Tia querida, sendo de sangue ou não, você é a tia mais amada que existe, espero que saiba disso!!!
    Beijo enorme

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  5. Biaaaaaaaaaa!!!! Que coisa boa saber de vc assim, temos a sensação de estarmos recebendo uma carta. Como vc escreve gostoso!!!! Que pessoa incrivel vc é, menina.
    Continuo te acompanhando por aqui, e torcendo por vc.
    Beijo gde, querida!

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  6. É sempre muito bom e importante reunir a família e rever amigos!! Que bom que a união se manteve!! Continuo lendo o blog diariamente e adorando!! Beijos!! Tainá

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  7. Os laços familiares fortalecem e alegram a alma!

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